Doença de Peyronie entre homens que fazem sexo com homens: características, tratamento e fatores psicossociais

Doença de Peyronie entre homens que fazem sexo com homens: características, tratamento e fatores psicossociais

Descrevemos as características da DOENÇA DE PEYRONIE (DP) e suas implicações psicossociais associadas em HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS (HSH).

Os objetivos deste artigo são identificar as características de apresentação e o tratamento para HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS  com DOENÇA DE PEYRONIE, comparar esses achados com pacientes com DOENÇA DE PEYRONIE  em HOMENS QUE NÃO FAZEM SEXO COM HOMENS  e determinar o impacto psicossocial da DOENÇA DE PEYRONIE  entre HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS .

Medidas de saída principais

Características subjetivas e objetivas de apresentação, fatores psicossociais dos HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS.

Métodos

Identificamos 27 HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS com DOENÇA DE PEYRONIE apresentando-se de 2000 a 2012 por meio de uma revisão retrospectiva de prontuários. 

Uma seleção aleatória de 200 pacientes com DOENÇA DE PEYRONIE de HOMENS QUE NÃO FAZEM SEXO COM HOMENS foi identificada, que se apresentaram durante o mesmo período. 

Um questionário não validado prospectivo foi dado aos HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS com DOENÇA DE PEYRONIE para avaliação de construtos psicossociais.

Resultados

Um evento traumático levando à ativação de DOENÇA DE PEYRONIE foi identificado igualmente entre HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS (HSH) e HOMENS QUE NÃO FAZEM SEXO COM HOMENS (n-HSH) (p =0,815). 

Os ativadores de DOENÇA DE PEYRONIE mais comumente reconhecidos entre os HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS foram:

  • relação sexual com penetração (22,2%),
  • autoestimulação (11,1%). 

A apresentação da queixa primária de deformidade peniana, incluiu:

  • estreitamento, recuo, ampulheta e dobradiça (11,1% HSH vs. 1,0% n-HSH, p = 0,01). 

Não foram encontradas diferenças na curvatura total, no grau de ereção (p > 0,05). 

A DOENÇA DE PEYRONIE teve um efeito negativo sobre o estado emocional (89,0% HSH, 80,5% n-HSH, p>0,05) e relacionamentos íntimos (45,0% HSH, 64,0% n-HSH, p >0,05). 

O tratamento não cirúrgico foi administrado a 88,9% dos HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS e 76,5% dos HOMENS QUE NÃO FAZEM SEXO COM HOMENS  (p >0,05), e cirurgia corretiva em 29,6% dos HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS e 25,0% dos HOMENS QUE NÃO FAZEM SEXO COM HOMENS (p > 0,05). 

Dos 75,0% dos HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS que praticam sexo anal, 41,7% relataram sexo com penetração anal como ativador da DOENÇA DE PEYRONIE. 

Ainda entre os HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS:

  • 31,3% experimentaram diminuição da libido,
  • 50,0% diminuição da frequência da atividade sexual,
  • 92,9% estavam autoconscientes sobre a aparência de seu pênis e
  • 92,9% estavam insatisfeitos com o tamanho de seu pênis.

Conclusões

Existem poucas diferenças na apresentação clínica e nos tratamentos usados entre pacientes com DOENÇA DE PEYRONIE dos HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS e dos HOMENS QUE NÃO FAZEM SEXO COM HOMENS. 

Houve evidência de sofrimento emocional em ambos os grupos. 

Portanto, a avaliação e o tratamento psicossexual, quando indicado, devem ser considerados essenciais para o paciente com DOENÇA DE PEYRONIE. 

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