4 – Melhores práticas – diagnóstico

Este é um Material muito importante.

Por ser muito longo esta dividido em 6 partes – esta é a quarta.

História e exame físico

1 – Reconhecer o efeito dos fatores psicossociais na fisiologia da dor crônica. A fisiologia da dor crônica pode ser diferenciada em tipos de sensibilização nociceptiva, neuropática e/ou central. No entanto, a fisiologia da dor pode se manifestar em indivíduos por meio de interações com fatores psicossociais. Estes podem ser negativos, como transtornos do humor ou do sono ou fatores relacionados ao trabalho (como ambiente de trabalho hostil, insegurança no trabalho e longas horas de trabalho) ou influências protetoras, como habilidades de enfrentamento e suporte social.

2 – Faça um histórico completo da dor. Uma história completa dos sintomas de dor do paciente, tratamento anterior e simultâneo e fatores psicossociais estes dados são importantes para desenvolver um plano de manejo quiroprático apropriado para pacientes com dor crônica. 

3 – Os componentes da história incluem os seguintes:

    1. Avaliação dos fatores de risco das bandeiras vermelha e amarela.
    2. Início da dor atual e percepções sobre os fatores precipitantes iniciais.
    3. Parâmetros da dor, incluindo tipo, gravidade, localização, frequência e duração.
    4. Fatores provocativos e de alívio.
    5. Revisão de sistemas.
    6. Tratamento e resposta anteriores, incluindo médicos, cirúrgicos e não farmacológicos.
    7. História de estratégias de autocuidado passadas, atuais ou consideradas.
    8. História de testes diagnósticos com resultados.
    9. Medicamentos e nutracêuticos atuais.
    10. Fatores complicadores/barreiras à recuperação, incluindo determinantes sociais da saúde
    11. Fatores de saúde psicológicos e comportamentais (por exemplo, depressão, estresse, ansiedade e PTSD).
    12. Fatores de estilo de vida, como uso de tabaco, drogas/álcool, dieta, exercícios e estilo de vida sedentário.
    13. Considere “bandeiras amarelas”. 

“Bandeiras amarelas”: são fatores psicossociais que podem prever resultados piores ou tempo de recuperação prolongado. Eles se relacionam a questões como crenças sobre doenças e tratamento; atitudes e estados emocionais; e comportamento de dor.

Os exemplos incluem:

    1. Crença de que a atividade deve ser evitada.
    2. Dor catastrofizante.
    3. Atitude negativa/depressão.
    4. O stress relacionado com o trabalho.
    5. Falta de apoio social.
    6. Remuneração atual e questões de reivindicações relacionadas à dor crônica.
  1. Considere o encaminhamento para co-gerenciamento. Pacientes com fatores psicológicos, que podem representar um obstáculo ao cumprimento ou ao sucesso do plano de manejo, podem se beneficiar com o encaminhamento a um psicólogo ou conselheiro de saúde comportamental para avaliação adicional e/ou teste de TCC5
  2. Faça um exame físico com foco adequado. Faça um exame físico informado pelos sintomas e histórico de saúde, incluindo áreas/locais dos sintomas primários e secundários. A função e a dor devem ser avaliadas e incluir um exame neuromuscular e MSK abrangente.
  3. Diagnóstico por imagem (considerações gerais e recomendações específicas para cada condição)
  • 1 – Evite o uso rotineiro de imagens. Como a dor MSK crônica costuma ser multifatorial e pode não se originar de uma fonte local, a evidência de imagem raramente é capaz de identificar definitivamente uma fonte de dor. No entanto, os exames de imagem podem ser necessários se houver sinais de alerta e devem ser avaliados caso a caso após a realização de uma história e exames completos.

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